Quem não gostaria de ter uma equipe motivada, preocupada com os detalhes e envolvida na evolução do negócio, não é mesmo? Muitos se perguntam, aonde estão estes profissionais para os contratarmos?
Infelizmente, só existem duas respostas à esta pergunta: estes profissionais já estão aí na sua empresa ou, lamentavelmente, já estiveram!
Se as coisas não enveredaram por um
caminho glorioso, o problema pode ser você!
O engajamento é como emagrecer, todos querem os benefícios, mas muito poucos estão dispostos a realizar os esforços necessários. E os esforços não são pequenos, exige uma mudança que começa nos líderes, e nem todos estão dispostos a mudar. Mas há esperança, e ela vem do tempo das cavernas.
Desde sempre o ser humano quis viver em comunidade, em tribos. As vezes movidos pelo parentesco, mas muitas vezes movidos pelas afinidades. É por isso que ainda hoje as pessoas gostam de viver em grupos, ligados por suas afinidades.
Em nossas empresas isso não é diferente. O problema é que há anos vimos tentando “forçar” a criação de tribos agrupadas por atividade (ex.: marketing, vendas e etc.), mas a menos que haja afinidade, nunca se verão ou agirão como uma tribo.As metodologias de análise de pessoas têm tentado ajudar, mas convenhamos, estamos apanhando de sete a um neste quesito (desculpe a comparação).A resposta rápida, para caber num post, é que precisamos permitir que as pessoas na empresa se agrupem em tribos.Deixe que se organizem, que se juntem, que participem.
Se possível, deixe que decidam, e o mais importante, permita que errem.
Mas como fica o chefe? Então, o chefe da forma tradicional não existe mais. Se ele ainda não está em extinção é porque ainda existem empresas com visões antiquadas, que funcionam como que reservas ambientais. Logo se tornarão como que a Austrália, aquele único lugar do mundo onde se encontram aqueles bichos esquisitos.É disso que o engajamento é feito, de pessoas cercadas por afinidade comum. Mas falta um segundo elemento: o propósito.O propósito é aquele motivo, necessariamente verdadeiro e bom, que as pessoas têm para fazer o que fazem para si, e para o bem da tribo.Uma não existem sem a outra. Assim ao líder cabe criar as condições e exercer seu papel mais nativo: influenciar. Influenciar para que as coisas se mantenham numa direção desejada, mantendo o propósito claro.Uma das formas que utilizamos hoje para propiciar este ambiente são as redes sociais corporativas como o Yammer, da Microsoft, por exemplo. Utilizando formas modernas de troca rápida de informação, organizadas em grupos por temas ou afinidades, permitimos que todos cooperem com ideias e conteúdos, aproximando as pessoas e eliminando barreiras, sejam hierárquicas ou de perfil social.Já pensou nisso? Se quiser falar mais sobre isso, procure a gente.Luiz Vianna - CEO da
Mult-Connect