A melhor maneira de otimizar investimentos, é investir somente naquilo que traz retorno. Necessário então medir os extremos do processo. No início, saber o que se planejou atingir, e ao final, o que se está obtendo com as ações atuais. Além disso, relacionar com fatores internos e externos para ver relações de causa e efeito. Complicado? Não quando se tem as tecnologias e ferramentas ideais.
Numa visão mais rasa, sempre que se fala em otimização de custos vem a imagem da redução de custos. Sim, a redução de custos é importante, mas sabemos que é muito mais difícil perceber quando um recurso é subutilizado ou quando iniciativas não trazem dados confiáveis.
Temos acompanhado em vários clientes que muitas ações, de marketing, vendas ou internet, ou não estão sendo medidas corretamente ou estão sendo medidas de forma incompleta. Sabemos que os clientes estão sendo atingidos por diversas de nossas iniciativas, de nossos concorrentes ou de situações do mercado. Mas o que fez realmente agir de certa forma.
Vemos áreas de marketing medindo seus resultados e apresentando relatórios. Áreas de vendas, logística e outras fazendo o mesmo. Mas, em muitos casos, ninguém está olhando como os resultados de uns tem impactado no resultado de outros. No final do dia, se as vendas aumentaram ou diminuíram, todos são os responsáveis e não se sabe com exatidão o que aconteceu.
Juntar tudo isso em uma análise centralizada com dezenas de fontes de dados, já é um começo, mas podemos ir muito mais além, antes precisamos saber aonde estamos. Vejamos os tipos de análise que existem:
Análise descritiva: A maioria das análises que se tem notícia nas empresas é deste tipo. Descrevem o que aconteceu.
Análise diagnóstica: Com base em dados medidos e, necessariamente, em conjunto com vários outros visa dar um diagnóstico, motivos para o que aconteceu e foi percebido na análise descritiva;
Análise preditiva: Com base num histórico de acontecimentos e um modelo matemático adequado, podemos, diante de uma situação, dizer com um certo grau de certeza o que se espera que aconteça;
Análise prescritiva: Somando conhecimentos das três análises anteriores, procura sugerir ações que possam modificar comportamentos que atinjam certos resultados mapeados.
Portanto, deixemos de fazer análises parciais e vejamos o todo. A partir da ótica da corporação e, principalmente, a partir da ótica do cliente. Aí sim, saberemos de fato quais investimentos estão trazendo os reais resultados ao nosso negócio.