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Amor no mundo corporativo

Amor no mundo corporativo

Amor no mundo corporativo

Em novembro de 2016 eu escrevi um artigo sobre o amor no mundo corporativo que deu
bastante repercussão.

 

Talvez tenha dado repercussão porque amor e mundo corporativo parecem duas coisas
muito antagônicas que não cabem uma dentro da outra, mas quando a
gente ouve tantas palestras, tantas coisas falando sobre propósito, propósito de
vida, equilíbrio entre vida pessoal e vida no trabalho.

 

Todos esses temas que estão ligados à lideranças: como me sinto inspirado no trabalho, como eu posso ser
feliz fazendo o que eu gosto, no fundo, quando a gente fala de amor no mundo corporativo estamos um pouco tocando esses temas, tocando no tema, por exemplo, de propósito porque acordar de manhã para ir trabalhar num lugar onde não se tenha paixão é muito complicado mas se você acredita no que faz, se você tem amor pelo que faz, se você faz as coisas com amor, o propósito parece que é algo que vem junto, porque você faz sabendo o que você está fazendo, está fazendo uma coisa para o outro ao saber que está fazendo pro outro.

 

Por exemplo se você quiser saber exatamente no que eu acredito basta você
conhecer o manifesto da Mult-Connect, lá tem o resumo do que eu acredito. É assim
que são os manifestos e assim que são os valores corporativos, são grandes luzeiros
para as pessoas olharem e dizer aqui a gente trabalha assim a gente acredita nessas coisas.

 

A decisão de como fazer as coisas não é algo que se tome de forma objetiva, você acorda de amanhã e fala “como vou fazer as minhas coisas hoje?”, é algo que vem embarcado, faz parte do DNA das pessoas e no caso das empresas faz parte do DNA
dos valores corporativos, que normalmente acabam descendo um pouco a partir do CEO.

 

Qual que é responsabilidade do CEO nessa história? Bom, primeiro, provavelmente o valor
corporativo já está definido ou ele ajudou a definir, ou ele colaborou para atualizá-lo,
segundo, ele tem que vivê-lo, como é que você coloca no teu valor corporativo, como é o caso do nosso, de
que a gente faz excelentes entregas se a tua entrega não é boa.

 

Apesar da gente trabalhar na tecnologia que são coisas frias, zeros e uns, existe certo e errado na nossa área,
mas existe forma de fazer as coisas, quando a gente olha pro o outro com empatia, com a capacidade de se colocar no
lugar dos outros, nossa entrega de repente muda.

 

Porque não basta fazer um código que funciona, é preciso fazer um código
que funcione bem sempre e para sempre, não basta fazer uma entrega que seja
razoável pra se conseguir emitir nota fiscal, eu tenho que fazer uma entrega que
resolva a vida da pessoa que me contratou pra fazer aquele trabalho.

 

E com a soma dessas pequenas coisas, nós vamos criando um propósito, no final da história o nosso
propósito não é fazer um projeto de tecnologia, esse é o nosso meio, nosso propósito é
usar a tecnologia para melhorar a vida das pessoas, e aí muda tudo, porque não
basta fazer as coisas do jeito que a gente faz sempre, a gente precisa olhar para fora e
ver como as coisas estão evoluindo, como é que eu consigo fazer isso melhor
porque quem está no outro lado espera de nosso melhor, e se a gente acredita realmente isso
precisa ter o melhor de nós sempre.